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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

OS MITOS SOBRE O EUCALIPTO

O eucalipto não resseca a terra nem é um grande consumidor de água, pois, com suas raízes que se aprofundam só 2,5 metros e não chegam ao lençol freático, quando adulto bebe 15 litros de água por dia no verão e 3 a 4 nos meses de inverno, muito menos do que madeiras nativas como o cedro Cedrella fissilis e tem o mesmo consumo do jacarandá.

É falso acusar o eucalipto de formar um deserto verde, pois só de aves, 300 espécies se alimentam, procriam e nidificam nos eucaliptais, conforme biólogos que estudaram separadamente grandes plantios de eucalipto da Bahia, Espírito Santo e São Paulo.

O eucalipto é tão importante para algumas espécies, que elas delimitam territórios no eucaliptal e o defendem até contra aves da mesma espécie. Há pelo menos uma espécie de beija-flor, no Espírito Santo, que só sobrevive na reserva de uma grande empresa produtora de eucalipto, conta o professor Jacques Vielliard, da Unicamp, que estudou em campo o Ramphodon dohrnii e fez, para a Duratex, um censo das aves que vivem dentro e no entorno do eucaliptal.(In: Queiroz, L.R.S. & Barrichelo, L.E.G. O eucalipto - um século no Brasil. São Paulo, Antonio Bellini Editora e Cultura, 2007).

Caem os mitos. O eucalipto não estraga a terra. Pelo contrário, é recomendado para recuperar solos erodidos, degradados e cansados como os de campos e pastos que perderam há muito sua cobertura arbórea os quais, uma vez feito o plantio de eucalipto, sustentam o cultivo por anos ininterruptos.

É falso igualmente acusar o eucalipto de desempregar mão-de-obra, na medida em que a árvore responde hoje por 2,5 milhões de empregos diretos no Brasil, como garante o ex-ministro do Planejamento, Aníbal Teixeira, além de 5 milhões de empregos indiretos que propicia na indústria da construção, de papel, no artesanato, na carpintaria, na siderurgia, na indústria automobilística e, mais recentemente, na indústria moveleira.

Não procede igualmente a acusação de alelopatia de não permitir que nada cresça no seu entorno contra o eucalipto, pois há décadas foi adotado o cultivo mínimo, que não limpa o terreno antes do plantio e no sub-bosque formado à sombra dos eucaliptais já foram identificadas um sem-número de essências nativas.
É comum se observar em plantios antigos de eucalipto um sub-bosque que lembra uma floresta típica da região. Além disso, as empresas que plantam eucalipto preservam extensas áreas de suas fazendas com mata natural (Áreas de Preservação Permanente, Reserva Particular do Patrimônio Natural e Reserva Legal), propiciando a produção e a dispersão de sementes, ao mesmo tempo que impedem a derrubada dessas árvores. (id., ibd.).

Marcos Castilho
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